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Sem receber salário, funcionários terceirizados da Unemat entram em greve

Publicado em: 22/01/2020
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A Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), está sem o serviço de limpeza, desde a manhã desta quarta-feira (11), devido à greve dos funcionários terceirizados. O motivo, segundo os servidores, é devido ao atraso de salário do referente ao mês de outubro e novembro.

Por meio de nota, a empresa Cosmotron Construtora, Saneamento e Tecnologia Ltda explicou que seus trabalhadores estão sem receber, há mais de 60 dias, e após assembleia-geral durante a manhã e deflagraram a paralisação.

Conversamos com um servidor terceirizado que preferiu não se identificar devido ao medo das represarias que pode sofrer, contou as dificuldades que vem passando.

“São mais de 60 dias que nos trabalhadores que atuamos na limpeza, jardinagem e outros serviços dentro da UNEMAT estamos sem receber. Ninguém queria entrar em greve, mas a situação chegou ao limite, estamos passando apertos e dificuldades financeiras e tendo dinheiro para receber. O Governador paga 100% dos salários dos servidores efetivos e deixa os mais humildes com 2 meses de salário atrasado”, destacou o servidor terceirizado.

Ainda de acordo com o servidor vários servidores estão com luz e água cortada, e o maior medo dos servidores é chegar o natal e não receber, e que isto todo o final de ano acontece.

Em Cáceres a empresa Cosmotron Construtora, Saneamento e Tecnologia Ltda tem cerca de 65 servidores, já no estado são cerca de 170 em diversos campus da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Segundo o servidor, outra categoria que está sem receber são os vigilantes que são de outra empresa terceirizada, mas ainda não se mobilizaram devido ao medo de represarias, mas somam dois meses de atrasos também.
 
Outro Lado
 
Em contato com a Reitoria da Universidade Estado de Mato Grosso (UNEMAT) informou que o governo estadual deve três meses de faturas com as terceirizadas e atraso das empresas de segurança e limpeza, e que em virtude disso os repasses para a empresa estão em atraso.

De acordo com a Reitoria os esforços estão sendo feito para que possam quitar as faturas em aberto com a empresa e em consequência os servidores terceirizados possam receber.

Jornal Oeste 






Fonte: Jornal Oeste

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