Os servidores públicos de Rondonópolis (MT) paralisaram as atividades e realizaram um ato em frente a prefeitura, nessa quinta-feira (13), para cobrar melhores condições de trabalho.
A paralisação durou 24h. Para ser um movimento legal, 30% dos serviços públicos ficaram funcionando. As escolas não foram afetadas, pois o início do ano letivo foi adiado para segunda-feira (17) devido a falta de funcionários.
Em nota, a prefeitura afirma que sempre pagou em dia e garantiu reposição geral anual todos os anos. O município disse ainda que já chamou aprovados em concurso e que está preparando um novo para contratar professores neste ano.
Além de melhores condições de trabalho, os servidores reivindicam a valorização dos profissionais por meio do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
“Eles ficam estagnados. Esse curso tem que ser feito e deveria ter sido oferecido logo quando o concurso foi lançado, mas a secretaria não ofereceu. Estão disponibilizando o curso agora no final do mandato”, disse a professora Karyna de Fátima.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) afirmou que a situação só chegou a esse ponto por causa das dificuldades com o prefeito José Carlos do Pátio (SD). Os servidores afirmaram que as reivindicações não estão sendo atendidas.
“Questões financeiras, plano de carreira e as condições de trabalho. Prometeram, prometeram e o que temos hoje? Durante todo esse tempo, não temos nada”, afirmou a presidente do Sispmur, Geane Lima Teles.
Segundo o sindicato, atualmente, o município tem cerca de 5 mil servidores que esperam uma posição da prefeitura.
“Gostaríamos que o prefeito, acompanhado de sua equipe, recebesse a diretoria e discutisse as pautas que temos levado a ele”, disse.
G1 MT
