Além da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com quase 2 mil registros de infecção, Pontes e Lacerda vive dias difíceis para superar duas velhas conhecidas que, juntas, vêm aterrorizando as organizações de saúde do município: A dengue e a malária.
Ambas carregam pontos em comum: Doenças febris, transmitidas por mosquitos e que podem levar à morte. A dengue é transmitida pelo Aedes Aegypti, e a malária pelo Anopheles (mosquito infectado por um protozoário).
De janeiro a junho de 2020, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já havia registrado cerca de 200 casos de dengue.
Já sobre a malária, durante todo o ano de 2020 foram registrados 628 casos. Número este que segue aumentando: Só na primeira semana de 2021, mais 85 casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a maioria dos casos de malária vêm de um garimpo clandestino, localizado na região do Rio Sararé.
Em relação aos sintomas, as duas doenças apresentam febre, dor no corpo, dor de cabeça e tremores.
Tratamento
A dengue não tem um tratamento específico, só manutenção clínica do paciente, com hidratação e o tratamento dos sintomas. Já a malária tem tratamento. Por isso, é muito importante o diagnóstico precoce.