O secretário de Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, revelou na manhã desta quinta-feira (28) que a crise em seu estado não é apenas por falta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), mas de profissionais de saúde que, com o período extenso da pandemia e a explosão de casos da covid-19, decidiram se afastar dos hospitais.
Máximo explicou que o Governo de Rondônia tem UTIs montadas para atender os pacientes com o vírus, porém, não há profissionais para operar o sistema.
“Esse hospital, com leitos de UTIs prontos, até funcionou na primeira onda, mas muitos profissionais, com quase um ano de pandemia, estão cansados no ponto de vista físico e mental. Temos muitos médicos e outros profissionais da área da saúde afastados com problemas psicológicos. Os mesmos profissionais que trabalharam na primeira onda e que davam a vida ali, o sangue e o gás já não têm mais interesses. Estão sugados, saturados desta pandemia que não passa”, explicou o secretário durante entrevista ao Bom dia Mato Grosso, da TV Centro América.
Ele aproveitou para agradecer o Governo Mauro por receber pacientes em estado grave.