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MT tem mais de 5 mil presos monitorados com tornozeleira eletrônica; média de 300 violações por mês

Publicado em: 12/03/2021
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Liberdade condicional com o uso de tornozeleira ajuda a diminuir a superlotação nos presídios. O sistema tem custo mensal de mais de R$ 830 mil aos cofres públicos.

Mais de 5 mil reeducandos de Mato Grosso estão em liberdade condicional sob monitoramento com tornozeleira eletrônica. Entre 2019 e 2020, o sistema registrou uma média de 300 violações desses equipamentos por mês.

O custo do equipamento por preso é de R$171 por mês, totalizando um custo mensal de mais de R$ 830 mil aos cofres públicos.

Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Jovanil Flores da Silva, a tornozeleira ajuda a diminuir a superlotação nos presídios.

"Infelizmente sabemos do problema da superlotação dos presídios. Na prática, infelizmente, o resultado da aplicação da pena (com tornozeleira eletrônica) vem trazendo alguns problemas para a sociedade com uma reincidência dos crimes", afirma.

De acordo com o coordenador de monitoramento eletrônico da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), Leonardo da Silva Pereira, através do sistema é possível ver a localização dos presos, o que até ajuda a desvendar crimes.

"Com o monitoramento a gente tem a localização, as condições do equipamento e saber aonde o monitorado estava. Então a gente vai olhar naquele local do crime se existia monitorado e caso existindo, a gente já começa a investigação por aí", afirma.

Leonardo diz que a tornozeleira não tem a finalidade de evitar crimes e que o objetivo é a ressocialização.

"É muito importante deixar isso bem claro. Então como a tornozeleira não impede, se ele cometer outro crime, vai ser preso por esse novo crime e vai entrar na unidade prisional, passar todos os trâmites da sua pena novamente. Então ele para de usar o equipamento e vai ser preso dentro da unidade por esse novo crime", afirma.

Recentemente dois crimes cometidos por pessoas com tornozeleira eletrônica tiveram bastante repercussão no estado pela crueldade. Um deles vitimou a empresária Rosemeire Soares Perin, de 52 anos. Ela foi torturada e assassinada após cobrar uma dívida de R$ 1.200 de um cliente referente à manutenção de uma máquina de sorvete. O crime aconteceu em fevereiro, em Várzea Grande.

Outro caso foi o da morte de Demilson Borges Prado, de 47 anos, no final do ano passado durante um assalto à loja de pneus onde ele trabalhava, em Várzea Grande.

Fonte: G1 MT

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