No último final de semana, alguns municípios de Mato Grosso relataram escassez de cilindros de oxigênio em seus hospitais. Segundo o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo, no entanto, não há falta de oxigênio em Mato Grosso, e os casos isolados aconteceram por falta de planejamento dos prefeitos. “Logicamente planejamento é uma coisa que tem que ser feita com antecedência, e parece que teve alguns municípios que deu uma barbeirada nisso”, disparou, na última segunda-feira (15).
Segundo Gilberto, o Estado tem obrigação de prover oxigênio somente para as unidades hospitalares que estão sob sua tutela e, para isso, aumentou a capacidade com armazenamento de tanques nos hospitais, para caso haja elevação substancial de consumo.
“O que acontece em alguns municípios do estado é que as unidades básicas de saúde, as UPAs, não têm rede de gases instaladas, funciona através de cilindro, e aí alguns municípios começam a ter problema com a logística, porque aumentou o consumo e as empresas fornecedoras não conseguem [fazer] com uma regularidade mais curta de entrega de cilindros recarregáveis”, explicou o secretário.
Segundo Gilberto, Mato Grosso conta com uma central envasadora de oxigênio em Cuiabá e outra em Sinop, onde os municípios podem ir para substituir seus cilindros. Apesar das reclamações no final de semana, a situação parece ter sido resolvida. “Até onde eu sei não tem nenhum município nesse momento que está com falta de oxigênio. Tenho mantido uma permanente comunicação com os fornecedores, mas o grande problema é isso, por isso que o Estado está fazendo essa empreitada para adquirir mil cilindros pra melhorar essa capacidade que tem de oferta de cilindros de oxigênio para alguns municípios que são mais distantes dos pontos de distribuição”, garantiu.