O Conselho Curador do Hospital Vale do Guaporé não conseguiu realizar assembleia geral extraordinária prevista para esta terça-feira (05/10) onde a ordem do dia era votar a prorrogação do
mandato da Junta Provisória que dirige o Hospital, cujo mandato venceu em 24 de agosto último.
Convertida em reunião, por falta de quórum, os membros presentes aproveitaram para discutir as
consequências para a Fundação e para a Solben da arrematação pela Prefeitura do único imóvel do
Hospital. A preocupação está na perspectiva real de calote das dívidas ajuizadas e outras vencidas e
também quanto a situação dos funcionários num provável encerramento das atividades, inclusive
quanto a incapacidade de pagamento de rescisões trabalhistas.
Na reunião, o presidente interino, Pastor Júnior Libório, informou que não permanecerá no cargo por
decisão do Conselho de Ministros Evangélicos, a qual representa, devendo ficar até o dia 15 de
outubro, data fixada para a próxima assembleia geral.
Entidades se afastando do Conselho
O pano de fundo de todo esse problema é que o Conselho Curador é composto por entidades
representativas da sociedade como Lions, Rotary, Maçonaria, OAB, Paróquia Católica, Lar Espírita,
Sindicato Rural, Acepl, Conselho de Ministros Evangélicos, entre outras. Os membros que as
representam, se não conseguirem equacionar as dívidas irão expor negativamente essas entidades
quanto ao não pagamento de dívidas dando um verdadeiro “calote” na sociedade.
A discussão sobre a extinção da Fundação e da Solben já está sendo discutida entre os conselheiros.
Algumas entidades já comunicaram que estão se afastando do Conselho Curador.
TVCO - PONTES E LACERDA