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Caminhoneiros de MT descartam greve contra aumento do diesel

Publicado em: 21/10/2021
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Associações e sindicatos de caminhoneiros e empresários do setor de transporte rodoviário de Mato Grosso não devem aderir à possível greve ‘ameaçada’ pelos grupos nacionais a partir de 1º de novembro como protesto à significativa alta dos combustíveis, no caso específico desta reportagem, o diesel, que, segundo os representantes, vai encarecer muito manter o veículo “trabalhando”.

No último sábado (16), representantes de diversos grupos de caminhoneiros se reuniram no Rio de Janeiro para discutir a alta do preço do diesel. Porém, os caminhoneiros pretendem juntar com essa questão reivindicações “antigas” como defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

Os grupos deixaram essa reunião em “estado de greve” com o prazo de 15 dias para o governo federal se manifestar, caso contrário, a paralisação começa no próximo dia 1º, teoricamente, em todo o Brasil.

No entanto, assim como as associações mato-grossenses, o movimento também não é apoiado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que explicou que o foco neste momento é trabalhar para baixar o preço do diesel e que esse movimento coloca uma pauta muito extensa e que a questão do combustível acaba se perdendo.

O  Reporter MT conversou com Mauri Soares, vice-presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários Mato-Grossense (Atrom). Ele explicou que nenhum grupo nacional fez contato com a associação e que paralisações ou greves não são discussões nesse momento e que sua entidade “está fora” dessa possibilidade de greve. Afirmou ainda que os demais grupos de caminhoneiros de MT pensam da mesma forma e não há possibilidade de greve da categoria no estado.

“A gente entende que existem vários fatores sobre essa questão dos combustíveis, nenhuma associação entrou em contato com a gente para discutir e, dessa forma, sobre paralisação estamos bem por fora e desligados desse assunto. Afirmo que na nossa região isso não acontecerá. Temos um grupo fechado de associações e nada foi falado sobre isso”, esclareceu o vice-presidente da Atrom.

Fonte: Repórter MT

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