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MT teve volume recorde de abate em 2024, ao passar de 7 milhões de cabeças

Publicado em: 01/04/2025
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Dados do IBGE e analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), revelam que o Brasil abateu 39,14 milhões de cabeças em 2024, aumento de 15,10% em relação a 2023, o que representa um acréscimo de 5,13 milhões de bovinos. Em Mato Grosso, o volume abatido atingiu recorde na série histórica, totalizando 7,09 milhões de cabeças, o equivalente a 18,11% do total nacional.

“Esse montante representa avanço de 0,62 pontos percentuais (p.p.) na participação do estado em relação a 2023 (17,49%) e acréscimo de 1,14 milhão de cabeças, sendo a maior participação do estado na série histórica”, apontam os analistas.

Esse volume resultou na produção de 1,94 milhão de toneladas de carne, também recorde na série histórica. “No entanto, o peso médio da carcaça no estado caiu para 274,32 kg/cabeça, redução de 1,05% frente a 2023, reflexo do maior volume de fêmeas enviadas ao abate, uma vez que possuem menor rendimento de carcaça”.

A EFICIÊNCIA DA CRIA – A eficiência da cria tem avançado nos últimos anos, refletindo diretamente no aumento do índice de desmama, destacam os analistas do Imea. Em 2024, considerando a média móvel de cinco anos (para mitigar o efeito do ciclo pecuário), Mato Grosso registrou o maior índice de desmama dos últimos 20 anos, atingindo 66%. “Esse resultado reflete o desempenho das vacas expostas à monta em 2022 e representa um avanço de 12,34 p.p. em relação a 2006. Esse crescimento ligado à adoção de tecnologias, como inseminação artificial, melhora a eficiência reprodutiva, resultando em mais bezerros desmamados por vaca ao longo do tempo”.

Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), no início dos anos 2000, menos de 5% das matrizes em Mato Grosso eram inseminadas. Já em 2023, o percentual de reprodutoras inseminadas no estado saltou para 23%, demonstrando uma mudança significativa nas estratégias de manejo reprodutivo e contribuindo para o avanço dos indicadores produtivos da pecuária de corte.

Fonte: MT ECONOMIAS

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