Servidores do sistema socioeducativo e da Ager voltaram aos trabalhos.
Categorias, porém, dizem não concordar com a lei de pagamento da RGA.
Do G1 MT
Mais duas categorias de servidores públicos de Mato Grosso suspenderam a greve que já durava mais de 30 dias. Os trabalhadores do sistema socioeducativo e da Agência de Regulação dos Serviços Públicos queriam o pagamento integral dos 11,28% da reposição das perdas salariais de 2015, mas o governo já sancionou e publicou lei que garante 7,36% desse total, enquanto o restante será pago se a situação financeira do estado melhorar.
Apesar de afirmar que não concordam com a lei, as duas categorias encerraram a greve. Os servidores da Ager voltaram aos trabalhos na quarta-feira (6), enquanto os do sistema socioeducativo, apesar de terem retornado aos trabalhos na última semana, decidiram oficialmente pelo fim do movimento em assembleia nessa quarta-feira.
No dia 31 de maio, aproximadamente 30 categorias de servidores estaduais entraram em greve para cobrar o pagamento da Revisão Geral Anual. Naquele mesmo mês, o estado tinha anunciado que não tinha dinheiro para fazer a reposição ao funcionalismo público da perda salarial provocada pela inflação do ano passado.
Porém, o movimento foi perdendo a força ao longo das semanas, e enfraqueceu ainda mais depois que o estado conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa a lei que garante o pagamento de 7,36% da RGA, sendo que desse total apenas 2% serão pagos aos servidores neste ano.
James Jaudy, do Fórum Sindical, estima que pelo menos seis categorias de servidores ainda estejam em greve, como a dos trabalhadores da educação, a dos investigadores de Polícia Civil, e a dos professores da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso), enquanto aproximadamente 18 ainda estariam em estado de greve.
