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Por falta de oxigênio no cérebro, menina indígena enterrada viva pode ficar com sequelas

Publicado em: 07/06/2018
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O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, Antônio Preza, afirmou que a criança indígena recém-nascida, resgatada após ser enterrada viva pela bisavó em Canarana (a 879 km de Cuiabá) na última terça-feira (5), pode ficar com sequelas em razão da falta de oxigenação no cérebro durante o período que ficou enterrada. Ela foi transferida para Cuiabá na noite desta quarta-feira (6) e diagnosticada com anoxia cerebral e infecção generalizada. No entanto, no momento não há risco de morte.

A menina está sendo acompanhada pela Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Cuiabá. Ela foi transferida por transporte aéreo e veio sozinha com a equipe médica na noite de ontem (6). Nenhum familiar a acompanha.

Preza disse que a menina ainda está na UTI e foi diagnosticada com anoxia cerebral, quando há falta de oxigênio no cérebro, e infecção generalizada. Porém, ele afirma que o quadro dela ainda é estável, não correndo risco de morte no momento. Um boletim médico atualizado deve ser finalizado ainda hoje.

“Foi diagnosticada com anoxia cerebral, com falta de oxigênio no cérebro, mas o mais agudo é infecção generalizada. Ela pode ficar com sequelas, mas só vamos saber com a evolução do quadro. Vamos ter que esperar pelo menos 48 horas para ver como ela responde”.

A Santa Casa afirmou que tem dado todo o suporte à menina, mas disse que recebe as doações de quem se sentir sensibilizado com a história. Para doar é necessário procurar o setor de doações do hospital e identificar que é para a menina indígena, já que ela ainda não foi registrada e não possui nome.

Fonte: Vinicius Mendes - Olhar Direto

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