A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou cerca de 60 atropelamentos de animais silvestres, em Mato Grosso. Durante o inverno, as queimadas às margens das estradas aumentam o risco de acidentes, devido à falta de visibilidade causada pela fumaça.
De acordo com a policial Daniela Coneio, em períodos de colheita nas lavouras do estado, o risco de atropelamento de animais silvestres aumenta, porque, além da redução da visibilidade, os animais atravessam mais a pista.
"No início da manhã e, principalmente à noite, é o horário em que esses animais cruzam a pista", disse.
Entre os meses de janeiro e maio deste ano, foram registrados cerca de 60 casos de atropelamento.
Em 2017, foram notificados 169 casos, uma média de 14 acidentes a cada 30 dias.
A PRF recomenda manter a velocidade recomendada na via para evitar possíveis colisões e possibilitar uma frenagem com maior segurança do motorista.
O operador de máquinas Valdecir da Silva, que realizava uma viagem de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, até Primavera do Leste, a 239 km da capital, explicou que a neblina que estava na pista o impediu de visualizar o animal silvestre que atravessava a pista e precisou fazer uma manobra brusca para evitar um acidente.
"A neblina estava muito baixa no asfalto e quando o animal foi cruzar a pista eu tive que desviar rapidamente para não bater", contou.