Uma carreta com defeito no freio quase atropelou duas pessoas em uma moto ao furar a barreira de pedágio da rodovia BR-163, em Sorriso (a 400 quilômetros de Cuiabá), na tarde desta terça-feira (10). Um dos homens na moto pulou a janela da cabine de pedágio da barreira e conseguiu se salvar. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
De acordo com informações da Concessionária Rota do Oeste, que administra o trecho da BR-163, o acidente teria ocorrido por volta das 15h20 de ontem (10). Dois homens em uma motocicleta faziam o pagamento para poderem prosseguir quando foram surpreendidos pela carreta desenfreada que chegava.
Um vídeo das câmeras de segurança de uma das cabines de atendimento registrou o momento em que o condutor da moto pula a janela da atendente e entra na cabine para se salvar. O garupa corre para o lado e também consegue se salvar. Não houve feridos.
O motorista da carreta Volvo FH 12 380 branca parou logo à frente e foi identificada a pane em uma mangueira, que resultou na perda do freio. Ele também saiu ileso.
O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, alerta aos motoristas sobre a necessidade de verificar esses itens de segurança dos veículos para evitar transtornos e acidentes durante as viagens.
“O cuidado deve ser constante e rotineiro, especialmente entre os motoristas profissionais. A perda do freio, como ocorreu na tarde desta terça-feira, poderia ter resultado em uma tragédia e vitimado pessoas que trafegam pela rodovia”.
Além da manutenção, Ferreira chama a atenção para a velocidade desenvolvida pelos motoristas em locais de intenso fluxo de pessoas e veículos, como trevos, travessias urbanas, obras e nas praças de pedágio, onde o limite máximo permitido é de 40km/h.
“São locais movimentados, com veículos e pessoas compartilhando os espaços, e por isso a velocidade deve ser reduzida. É uma questão de segurança para todos. É preciso ter consciência de que a rodovia concessionada conta com muitas pessoas trabalhando em segmentos diversos, como atendimento ao cliente, obras, atividades de conservação, entre outras atividades”.